Saindo de casa...

 

Hariadne Panisso Santos

21 anos - Gestão empresarial  - Fatec Americana
 

1.       Você tinha outras opções de cursos que fossem na sua cidade?

Sim, eu havia prestado e passado em mais duas universidades; Publicidade e Propaganda na Metodista e na Makenzie e já estava até matriculada.

2.       Quando você decidiu vir para a cidade de Americana e sair de sua cidade natal seus parentes te apoiaram?

Meus pais me apoiaram desde o começo. Tive que vir pra americana pra fazer a prova do vestibular, depois pra fazer a matricula e achar um lugar pra morar, depois tivemos que vir novamente pra comprar alguns móveis, geladeira, fogão, etc., coisas que não daria pra ficar sem, e em todos esses momentos meus pais vieram junto comigo, sempre com alguma amiga minha junto, ou meu namorado. Alem de sempre me darem bons conselhos, boas palavras de motivação e estarem sempre orando por mim.

3.       Foi difícil sair de uma cidade grande e vir para uma cidade desconhecida, longe da família?

Pra ser bem sincera, foi sim, muito difícil. Sinto muita saudade dos meus pais, do meu namorado e dos meus amigos sempre por perto. E em relação a cidade grande, e pequena, o que é pior é o transporte publico, em Santo André, onde eu moro, passa ônibus pra todo canto de 5 a 10 minutos, já aqui em americana, passa ônibus quase de hora em hora, já cheguei até a perder aula no meu curso de inglês porque o ônibus demorou muito pra passar, e eu iria chegar na aula quase 20 minutos depois (perderia quase metade da aula)

4.       Você já se acostumou?

Acostumar, sim, já me acostumei com a cidade, ainda sinto falta de tudo, porem me mantenho ocupada, fiz boas amizades e já que estou aqui durante 5 dias da semana, tento aproveitar esse período, dou muita risada com minhas amigas e tenho certeza que no fim da faculdade vou levar comigo boas memórias daqui. Só não me acostumo muito com o transporte mesmo, toda vez que tenho que usar um ônibus, me lembro de Santo André com saudade.

6. Você namora? O que seu namorado achou de sua decisão?

Namoro sim, a 3 anos e 1 meses, porem nos conhecemos desde criancinhas, éramos vizinhos.

Acredito que no começo ele deve ter ficado um pouco preocupado, pelo fato de uma garota, ir morar sozinha, num lugar até então desconhecido. Também pelo fato de antes, nos vermos todos os dias, e agora somente nos falarmos por telefone.

Más nem por isso deixou de me apoiar, sempre dizendo para eu ter juízo no que eu fazia, para sempre tomar muito cuidado e principalmente nunca desistir.

7.   Se você pudesse dar um conselho a quem esta pensando em fazer o mesmo que você, mas esta sem coragem o que você diria?

Eu diria que vale a pena, mesmo estando longe, você amadurece muito. Porem, pra morar sozinho, longe da família e amigos, é preciso ter um foco, porque longe de tudo e de todos é muito fácil você se perder, afinal, é uma universidade, tem festas todos os dias, e tudo se torna muito acessível, e a faculdade pode se tornar segundo plano, e isso não é legal.

Corra atrás do seus sonhos!

Laura Ardito Dominici

20 anos - Odontologia Unicamp

1.    Aonde estudou no ensino médio?  Fez cursinho?

 Ensino médio e cursinho no Colégio Objetivo, em Americana

2.    Quando você passou a primeira vez no vestibular foi para que curso?

 Engenharia de Biossistemas na USP, em Pirassununga

3.    O que te fez desistir do curso que você estava fazendo?

 Desde o ínicio eu sabia que não queria fazer engenharia, mas resolvi tentar cursar. No primeiro semestre tive a certeza de que não gostava do curso. Isso porque as matérias não me interessavam e eu não conseguia me imaginar atuando na área depois de formada.

4.    Foi difícil desistir de uma faculdade para prestar outro vestibular?

 Foi bastante difícil deixar uma faculdade como a USP, ainda mais um curso novo, em que professores e coordenadores apostavam muito como uma área com grande mercado. O medo de decepcionar a família também contava muito na hora da decisão, mesmo sabendo que tinha o apoio de todos, independente do que eu escolhesse. O medo do que aconteceria depois de deixar a faculdade, se eu faria alguma outra, em que lugar, que curso e se eu iria gostar, também tornou difícil a minha escolha.

5.   Que faculdade você esta cursando hoje?

 Odontologia na Unicamp, em Piracicaba.

6.    Quais foram seus critérios na hora de escolher QUE CURSO E em qual faculdade cursar?

 Foi difícil escolher o que prestar no vestibular, pois existia o medo de errar mais uma vez. Para tomar um decisão mais segura procurei um teste vocacional especializado, que me deu algumas opções como nutrição, medicina e odontologia. Dentre esses, meu interesse foi maior por odontologia. Decidi então pela Unicamp ao analisar a grade curricular e a qualidade do ensino do curso.

7.    Houve influência de seus pais ou de algum outro parente de algum modo na hora de escolher que carreira seguir?

Não, meus pais me ajudavam a pensar nas possibilidades que coincidiam com os meus interesses, mas no final a escolha foi minha.

8.    O curso esta sendo como você esperava?
Sim, agora vejo que tomei a decisão correta ao optar por fazer aquilo que gosto. A faculdade possui uma ótima estrutura e é uma boa referência para a odontologia.

9.    Esta trabalhando ou fazendo estágio durante a faculdade?
 Não

10.  O que mais te atrai nesta área?
Sempre gostei da área de biológicas e vejo na odontologia a possibilidade atuar na área da saúde, em contato com pessoas.

11.  Faria outra faculdade? Se sim ou não, por quê?

Não faria outra faculdade. Penso apenas em fazer algumas especializações na área.

12.  Fale uma frase ou algo do tipo para aqueles que estão passando pela mesma situação que você passou mas ainda não tiveram coragem de mudar de curso.

Tomar a decisão de deixar um curso é muito difícil, mas não podemos ter medo de arriscar por aquilo que vai nos tornar realizados profissionalmente. Para mim não foi fácil trocar de curso, mas hoje vejo que não poderia ter feito melhor escolha. Muitas pessoas aparecem para dar inúmeras opiniões e fazer com que a escolha fique ainda mais complicada, mas ninguém sabe melhor do que você mesmo o que vai torná-lo realizado e feliz. A coragem para mudar de curso só depende de você, e trabalhar com algo que você não goste durante toda a vida não vale a pena pelo simples medo de arriscar.

Ganhador!

 

Ganhador do Pendrive de 2GB 

Renan Zara

 

Estela Demarque, 16 anos

Estudante do ensino médio

      Estou no segundo colegial no Colégio Anglo de Americana. Aqui na França, estou no Première Literraire, que seria o equivalente ao segundo colegial no Brasil, mas que na verdade aqui em termos de matéria é um pouco menos avançado então as dificuldades que os brasileiros iriam encontrar aqui seria somente em aplicar a língua. Minha escola aqui, se chama Lycée Jules Supervielle e é publica.

      Como opções de línguas aqui na escola, eles oferecem: inglês, alemão, espanhol e latim. Eu faço o inglês com minha classe... e com uma outra classe de inglês avançado. No primeiro mês eu estava fazendo o espanhol também, mas fazia muito tempo que não praticava, então perdi um pouco do meu espanhol, e como quero me concentrar somente no francês decidi parar com as aulas para não confundir tudo.

      Minha escolha de país para fazer o intercambio foi um pouco indecisa no começo. Tinha em mente a Austrália, mas depois de pesquisar sobre o país, cheguei à conclusão de que se aproximava muito do Brasil em termos de clima e da maneira de agir das pessoas. Também achava uma boa idéia ir para Nova Zelândia, mas acabou sendo muito caro para ficar um ano. Então parti para os Estados Unidos, sempre pensando em um lugar onde se fala inglês. Um dia minha mãe me deu a idéia de ir para a França. No começo não levei muito a serio porque não sabia falar francês, mas depois acabei gostando da idéia, primeiro por causa da língua que acho linda e depois por ser uma cultura bem diferente do Brasil! Depois de decidir ir para França comecei a fazer aulas duas vezes por semana duas horas de aula. Em menos de um ano eu me virava bem no francês, então quando cheguei aqui  não tive tanta dificuldade com a língua, simplesmente fluiu. Depois de quase dois meses aqui, compreendo muito bem e quando não entendo alguma coisa as pessoas então sempre dispostas a me explicar!

      Estou morando no interior da França, região de Toulouse, a cidade chama Lasseube, então eles dizem que estou conhecendo a França de verdade, que é diferente de que se eu fosse pra Paris, por exemplo... aqui a maioria das pessoas são muito educadas e simpáticas, se você está andando na rua e cruza com alguém por exemplo a pessoa te diz bom dia, os carros sempre param para as pessoas atravessarem e as ruas são bem limpas!

      Quando eu voltar para o Brasil, vou terminar o colegial e depois fazer faculdade de medicina, se eu não passar de primeira no vestibular vou fazer cursinho voltado pra medicina. Penso sempre em faculdades públicas, e quem sabe depois de fazer a faculdade no Brasil eu possa fazer uma especialização na França.  Pensei em fazer faculdade aqui, mas algumas pessoas me disseram que não são muito boas, pois são muito antiquadas que seria melhor fazer a especialização.

      Daqui 7 ou 8 anos eu espero ter terminado meus estudos, ou estar terminando (pois medicina toma muito tempo) e tentando achar um lugar para começar a praticar a profissão. Minha dúvida é se daqui 7 ou 8 anos eu vou estar no Brasil ou não...

      Minha frase favorita é o trecho de uma música: So try your best and think about it later, or you will never know....Então tente o seu máximo e depois pense, ou você nunca vai saber.

Acho que se pensarmos em fazer algo mesmo que seja por um momento, devemos tentar e nunca ficar com aquele duvida “e se..."

      É claro que eu estava com medo de largar tudo e ir morar com pessoas que nunca vi ou conversei em um país estranho... mas uma vez que estou aqui tento sempre aproveitar o máximo, pois vale a pena, e é uma experiência única que ninguém pode tirar de quem faz!!

Prêmios - Unisal

Ontem sorteamos alguns prêmios em nossa faculdade. Confira as fotos! Em breve mais sorteios! Aguardem!

Prêmios!

Esta ocorrendo em nosso Twitter hoje, um sorteio de um Pen Drive Kingston de 2Gb patrocinado pela papelaria Disk Cartuchos! Participem!

Sigam! @ferveocerebro

Família e Universidade

Daniele de Morais Sousa Amadio
27 anos
Gestão Empresarial - Fatec Americana

Em entrevista ao nosso blog Daniele contou um pouco de sua experiência de administrar filhos, marido e a faculdade.

 

1.       Quais os motivos que lhe fizerem não poder prestar vestibular quando você havia acabado o colegial?

 Fui mãe aos 16 anos e quando terminei o colegial minha filha tinha 2 aninhos e dei prioridade a ela , sem contar que precisei ir trabalhar para ajudar nas despesas da casa.

2.       Quanto tempo depois você voltou a prestar a faculdade?

 Depois de 7 anos consegui a prestar um vestibular, pois durante esse meio tempo tive mais um filho.

3.       Teve incentivo de alguém?

 Tive sim ,minha família me ajudou muito e alguns amigos também

4.       O que te levou a voltar estudar?

 Um desejo pessoal e também a  vontade  de crescer profissionalmente para garantir um futuro digno para meus filhos.

5.       É difícil conciliar casa, filhos e marido com a faculdade?

 É um pouco sim ,tem dias que parece que não vou dar conta de tudo e de todos mas com a colaboração de todos e uma boa organização acaba dando tudo certo.

6.       O que te da motivação para continuar?

 Meus filhos são minhas maiores motivação, mas também o desejo de ver um objetivo alcançado me dá muito força.   

7.       Se você pudesse dar um conselho para quem passa pela mesma situação que você passou, mais ainda não teve coragem de voltar à faculdade o que você diria?

 A mudança na sua vida só depende de vc , antes de qualquer coisa conte com VOCÊ mesmo com sua coragem , sua capacidade de mudar e vencer !

 

  Agnes Sacilotto, 23 anos

Formada em Relações Internacionais e cursando Economia.

1 - Aonde estudou no ensino médio?
    Instituto Salesiano Dom Bosco, em Americana.

2- Em que faculdade estudou?
    FAAP - Fundação Armando Álvares Penteado

3- Houve outros cursos que você tenha prestado no vestibular?
   Quando prestei vestibular não sabia ao certo que curso queria, sabia apenas que seria na área de humanas, havia pensado em Direito, Administração, Comércio Exterior, Relações Internacionais...
Acabei optando por Relações Internacionais e depois com o decorrer do tempo optei por fazer Economia também.


4- Quais foram seus critérios na hora de escolher em qual faculdade estudar?
   Escolhi a faculdade pela grade do curso e também pensando em que a faculdade poderia me oferecer em termos de estrutura, network, convênios com outras instituições e possibilidades de estudar no exterior. Não concordo com a teoria de professor de cursinho, de que necessariamente deve-se estudar em universidade pública. 


5- Houve influência se seus pais ou de parentes de algum modo na hora de escolher que carreira seguir?
   Não


6- O curso foi como você esperava?
   O curso de Relações Internacionais não foi como eu esperava, por este motivo decidi fazer Economia, que acabou atendendo todas as minhas demandas.

7- Trabalha ou faz estágio durante a faculdade?
   Fiz estágio no Banco Rabobank, na BIREME/OPAS/OMS e também em um despachante aduaneiro.


 8- Depois de formado, pretendo trabalhar na área ou trabalha em outro ramo ou está desempregado?
    Atualmente não trabalho

9- faria outra faculdade? Se sim ou não, por quê?
  Não faria outra faculdade, mais pretendo fazer mestrado.


11- Você tem alguma outra especialização, por exemplo, inglês? Se sim, fale sobre como isso o ajudou.
   Saber outras línguas é de grande importância em qualquer curso acadêmico, estudei inglês, francês e espanhol e isto é um grande diferencial quando alguém analisa seu currículo, também creio ser muito importante a vivência no exterior, mesmo que por um curto período (por isso a importância de estudar em uma faculdade com convênios no exterior), através da FAAP puder fazer um semestre da faculdade na Espanha.


12 - Fale uma frase ou algo do tipo para aqueles que estão iniciando essa caminhada.
      Estudem algo que vocês gostem e têm vontade de seguir carreira, pois nada pior que fazer algo contrariado.